Por Vanessa Silva
Em pesquisa divulgada pela Nielsen, provedora global de informações e insights sobre consumidor assiste e compra, as marcas próprias representam 6,4% das vendas realizadas em lojas de autosserviço da América Latina.
O mercado movimenta aproximadamente R$ 4 bilhões. Este valor é a soma das vendas do Brasil, Chile, Colômbia, México e Porto Rico. Dos países analisados, o Brasil representa 36% do valor total movimentado com produtos de marcas próprias.
“Ainda falta um pouco de percepção do valor das MPs no país. Em alguns outros países, a escolha por esses produtos já é mais acentuada”, segundo o analista de mercado da Nielsen, Jonathas Rosa.
O Brasil obtém um crescimento por volta de 11% em marcas próprias em relação ao ano passado, atrás do Chile com mais de 12%.
“Os itens considerados commodities são os melhores estruturados e fortalecidos no setor por não apresentar grande diferenciação de produtos. Os consumidores acabam levando mais em conta a atratividade do custo benefício oferecido”, afirma Jonathas.
Nos commodities já estão inclusos os alimentos e Higiene Perfumaria e Cosméticos (HPC).
Os alimentos como arroz, feijão, óleo e pão são considerados fortaleza no setor de marcas próprias.
No setor de HPC, os produtos considerados fortalezas em marcas próprias são lâmina de barbear, enxaguantes bucais e creme dental.
Donas de casa, com nível socioeconômico alto, faixa etária de 50 anos e filhos com idade entre 12 e 17 anos são o público que está comprando marcas próprias no Brasil. Segundo a pesquisa, as consumidoras residem em lares com três a quatro pessoas.
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